Balanço da Unidade Curricular - O fechar de um ciclo!

Quando foi proposto realizar este blogue, lembrei-me que seria interessante desenvolver alguns conteúdos que pudessem ser utilizados futuramente, ou seja, conteúdos que pudessem ser fornecidos aos meus alunos e que contenham as questões colocadas com maior frequência, como é o caso: Professor, como é que faço uma introdução?

Assim, o meu blogue foi uma tentativa de sistematizar alguns conteúdos de forma a torná-los mais acessíveis e de fácil leitura, oferecendo aos alunos interessados uma forma mais simples de consultarem essa informação. Com isto, espero vir a contribuir positivamente para o desenvolvimento das tarefas daqueles que consultem o meu blogue, ou simplesmente, contribuir para uma leitura mais simples dos conteúdos produzidos.

Por outro lado, estando a concluir a unidade curricular de Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) é necessário fazer um balanço do desenrolar da mesma. Como escrevi no primeiro post deste blogue ABP despertou-me o interesse e mesmo curiosidade em saber como é que podíamos aplicar esta metodologia na aulas de geografia.

Agora posso afirmar que já sei como podemos aplicar e consigo dizer mais ainda, fiquei a perceber como é que os alunos podem desenvolver conhecimento a partir de uma situação-problema, pois, o desenrolar da unidade curricular permitiu chegar a este conhecimento.

Assim, na primeira situação-problema, assumindo o papel de aluno, promovemos o desenvolvimento de um Festival Internacional do Azulejo, onde foi possível adquirir conhecimento que com o início deste trabalho estava muito relutante de todo o processo. No entanto ao finalizá-lo achei todo o processo muito giro e cativante, pois fomos nós (elementos do grupo) que fomos os promotores do nosso próprio conhecimento.

Já na segunda situação-problema os papeis foram invertidos, deixamos de ser alunos para sermos professores e planear uma situação-problema que leve os nossos futuros alunos a uma tomada de decisão pensada e estrutura envolvendo a Praça Martim Moniz. Nesta fase, achei que fazia todo o sentido este desenvolvimento, uma vez que num futuro próximo seremos professores e a experiência da construção de um cenário ainda não tinha sido vivenciada.

De forma a concluir este balanço sobre o desenrolar de ABP, em primeiro lugar tenho de fazer referencia a como foi positivo trabalhar com pessoas escolhidas aleatoriamente, uma vez que permitiu desenvolver a tolerância e compreensão pelos pensamentos dos restantes elementos, sendo que isto não teria sido possível sem que inicialmente tivéssemos redigido o contrato, onde estabelecemos todas as regras. Isto será transposto para a realidade quando ingressarmos numa escola, pois vamos trabalhar com um conjunto alargadíssimo de pessoas e todas elas têm linhas de pensamento diferente, dai a importância da tolerância. Por outro lado, apesar de já ter referido anteriormente, acabo esta unidade curricular bastante satisfeito, pois obtive a resposta à minha questão inicial sobre a aplicação de ABP à disciplina de geografia e foi possível desenvolver ótimas ferramentas que poderão ser utilizadas no futuro.

Espero ter oportunidade de mostrar este blogue aos meus futuros alunos, uma vez que isso demostrava em pleno a utilidade do mesmo, assim como a concretização do meu objetivo com a sua criação.

Assim, realizarei uma pausa na publicação de conteúdos neste blogue, espero que se o tiverem consultado tenha sido útil.

Um abraço a todos.


Comentários

  1. Olá Diogo,
    Fico muito satisfeito que o seminário tenha sido para si um espaço significativo de aprendizagem e as metodologias, incluindo de formação de grupos, se tenham revelado uma mais-valia na sua formação. Se mantiver sempre este espírito crítico e de reflexão certamente metodologias ativas, como a ABP, vão-lhe fornecer muitos momentos de aprendizagem significativa e transformadora. Não tenho dúvidas pelo seu depoimento que o seminário se relevou útil e ajudou a desconstruir algumas ideias feitas, que podem ser um obstáculo à mudança para melhor das práticas pedagógicas.

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